Me devora! Com tua intensidade, me apavora... Escava caminhos tortuosos por meu peito Escapa... Toma todo o meu corpo... Faz dele, seu. Te aceito. não me permito. Como criança, vou aprendendo. Respiro... Velas acesas Uma fruta Uma vasilha de barro E ponto a ponto, eu me refaço
Elas moram no alto, onde ventos sussurram segredos. Cúmplices do céu, guardam confissões que o mundo contou. Sopros de amor. Despedidas. O nascer de sonhos. Veem passos incertos em ruas vazias, lágrimas furtivas na solidão, promessas soltas nas ventanias e beijos trocados na contramão. E quando deságuam em tempestade ou chuva serena, declamam o que sabem aos rios, árvores e ao sagrado chão.