Se me concedestes, ó ... o fôlego da vida,
Por que então me cerceais o ar que respiro?
Se de Vós recebi a graça do amor,
Por que me ordenais que na dor encontre meu abrigo?
Quando em mim semeastes a virtude da honestidade,
Com que propósito a plantaste?
Seria para que ela florescesse também em minha alma,
Ou apenas como instrumento de decoração perante a outros?
Clamei,
Verti lágrimas,
E invoquei o Teu nome
E eis que, em meio à provação, tomei minha resolução:
Respirarei o ar que me destes, livre de toda dor,
Amarei a vida que me concedestes,
E jamais serei adorno, na vivência falsa do amor!
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