Na madrugada solitária da minha existência,
ouço a chuva cair lá fora,
e me pergunto: Qual será sua vivência?
Quanta história cada gota tem pra contar?
Por quais correntes de rios já passou ou passará?
Não! Impeça que a chuva caia, ela esconde o sol.
Mas o que seria da alegria de um dia ensolarado
sem a melancolia de um dia chuvoso para se lembrar?
Saia, deixe as gotas escorrerem pelo seu rosto,
busque a maior poça para se jogar e brincar.
E quando o sol finalmente aparecer,
permita que seus raios levem as águas para longe.
O ciclo se repete, e continuará,
e quando a chuva tornar a desabar,
Será um outro ser seu, que com ela irá brincar.
Juliana de Luccas
Comentários
Postar um comentário